Pedagogia

A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.

John Dewey

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."

Jean Piaget

sábado, 18 de setembro de 2010

A DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Tradicionalmente, a Formação do Educador Escolar vem abrangendo três dimensões da prática docente, a saber:

1. SABER – trata-se da dimensão Pedagógica na formação do professor.

2. SABER FAZER – trata-se da dimensão Técnica na formação do professor.

3. SABER SER – trata-se da dimensão Política na formação do professor.

Há que se ressaltar que a plena prática pedagógica que abandona o “psicologismo”, o “democratismo”, o “cinismo” e o “reformismo”, envolve a prática pedagógica das três dimensões evitando, assim, um ensino “fragmentado” em sua prática pedagógica. O professor, para tanto, deve ser formando (formação inicial) e deve atuar (formação continuada) com a visão da necessária integração do SABER + SABER FAZER + SABER SER.

A Escola Renovada, por exemplo, durante muito tempo, acentuou o SABER FAZER em prejuízo do SABER. A Escola Conservadora, por seu turno, acentuou o SABER em detrimento do SABER FAZER. A formação do professor deve buscar superar a separação entre o SABER, o SABER FAZER e o SABER SER, ou seja, entre o pedagógico, o técnico e o político. A recuperação deve ocorrer através de uma perspectiva integradora e, portanto, abandonando as “versão parcializantes” seja alcançado um novo projeto de fazer pedagógico, ou seja, a integração entre as três dimensões. Na formação do professor, ainda, segundo LUCKESI, é preciso que se abandone, na prática pedagógica, de formação continuada, o “que fazer neutral” e se assuma um “que fazer ideologizado”, ou seja, o professor, formado, na prática, assuma uma posição, pela “transformação” ou pela “reprodução”, isto é, abandonando qualquer espécie de “neutralidade”. Por seu turno, a maioria dos escritores que comentam sobre o COMPROMISSO SOCIAL E ÉTICO DO PROFESSOR afirmam que a característica marcante do referido COMPROMISSO SOCIAL E ÉTICO, que além da competência técnica o professor deve vivenciar a competência política enquanto “tomada de posição”, ou seja, o “que fazer ideologizado” que estará presente tanto na FORMAÇÃO DO PROFESSOR (formação inicial, na graduação), quanto no COMPROMISSO SOCIAL E ÉTICO (formação continuada, na prática pedagógica).

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